Dia de Finados. Não é simplesmente o dia de lembrarmos dos mortos, pois lembramos deles todos os dias. É um dia de estarmos presentes a grandeza deles, ao quanto eles significaram em nossas vidas, e pensarmos o que estamos fazendo com os ensinamentos que eles nos deixaram. Aproveito o momento para transcrever a belíssima homenagem que o Sid fez para meu querido pai.
Brilho no Céu e na Terra
por Sidemberg Rodrigues, domingo, 10 de abril de 2011 às 11:58
LUZ MAIOR
Tristeza transmutada em plenitude de missão cumprida e sublimada em doçura pelo canto das crianças do Instituto João XXIII, marcaram o retorno do Dr. José Osvaldo Bergi à espiritualidade, no cemitério Jardim da Paz, ontem – 09/04/2011.
A quantidade de pessoas atestou que solidariedade, compaixão e amor sempre mobilizam admiração e reconhecimento, quando somos autênticos em nosso empenho de transformar, positiva e decisivamente, vidas.
O Dr. Bergi presidiu o Instituto João XXIII com a arte da excelência e do amor à gestão, no escopo de uma existência sublinhada pela retidão e pela dedicação às causas essenciais, como a minimização de formas de sofrimento humano, através de iniciativas inspiradas pelo exemplo e pela ampla articulação - ionizando elos e redes em prol do bem Social.
Quando falamos em Sustentabilidade em 6 dimensões: Econômica, Ambiental, Social, Política, Cultural e Espiritual, nos inspiramos em trajetórias de vida como esta, capaz de equilibrar esferas e de harmonizar interesses em prol do outro, excluindo-se, pessoalmente, de qualquer forma de vantagem.
O Dr. Bergi sempre atuou a bordo da certeza de que nunca seremos subtraídos se nos doarmos de verdade. Ao contrário, se nos mantivermos claros na expressão de nossas verdadeiras intenções e elas primarem pelo bem do coletivo, especialmente dos menos favorecidos – independente do aspecto e da causa, teremos ao nosso lado o bom exército espiritual, que, afinal, é a energia maior que conduz nosso planeta e o universo. E ela sempre nos irá repor, com excedentes, os estoques de amor e paz interior, refrigerando os porões de nossas almas com a eficaz terapêutica da imaterialidade.
Desde ontem, há uma estrela a mais no céu da espiritualidade. Igualmente, estamos cientes de que ela mantém seu brilho distribuído em muitos corações na Terra, capazes de perpetuá-lo e de, sobretudo, multiplicá-lo, para que possamos corrresponder às expectativas daquele que, agora, integra a intensidade da Luz Maior.
