terça-feira, 14 de setembro de 2010

"O melhor meio de amar a vida é amar muitas coisas"

Para escolher a vida, devemos estar dispostos a arriscar de novo e a amar de novo. Podem imaginar alguma coisa mais importante? Para que trabalhamos? Por que lutamos? Por que sofremos? Por que esperamos? É o amor. É a vida. Perder isso será sempre a nossa maior perda.

Mas se estiverem dispostos a arriscar, a se magoarem, a sofrer, conhecerão o amor.


Van Gogh disse uma coisa linda: "O melhor meio de amar a vida é amar muitas coisas". Não é bonito? O melhor meio de amar a vida é amar muitas coisas. Se quiser saber se sabe amar, preste atenção e veja quantas vezes por dia você diz: "Detesto"... "Detesto isso"; "Ah, leve isso daqui, detesto isso"; "Detesto esse tipo de gente"; "Detesto esse tipo de coisas", em vez de "Gosto". Você diz que ama as coisas? Quantas vezes se ouve dizer "Gosto disso"? "Gosto disso"; "Gosto de flores", "Gosto de crianças", e assim por diante.


Outra coisa que vocês têm que saber enfrentar e selecionar é a morte. Temos que fazer as pazes com a morte a fim de escolher a vida, pois a morte é uma amiga incrivelmente boa. Ela nos diz que não vivemos para sempre. E se você quiser a vida, é melhor vivê-la agora! Pois, se esperar, ela pode não estar mais lá.

Uma coisa admirável sobre a Morte Democrática é que ninguém sabe quando ela está se aproximando. Assim, é um desafio para você viver cada momento como se a morte estivesse sentada, dizendo-lhe: "Estou aqui, estou aqui! Estou aqui!" Não há nada mais abominável em nossa cultura do que o conceito da morte. Nunca vi gente ter mais medo da morte do que nos Estados Unidos. Sabem por quê? Porque não vivemos ! Se vivêssemos, não teríamos medo da morte.

Se vocês vivessem todos os momentos - todos os momentos que Deus lhes deu - quando chegasse a sua hora, não estariam gritando e berrando. Perguntem às pessoas que estudam a morte quais são aqueles que morrem felizes. São as pessoas que tentaram conhecer a vida.


A morte é um desafio. Diz-nos para não perdermos tempo. Diz-nos para crescermos, diz-nos para nos fazermos! Diz-nos para nos dizermos neste instante que nos amamos. Diz-nos para nos darmos agora!



do livro Vivendo, Amando & Aprendendo de Leo Buscaglia

Fotos tiradas no Brooklyn Botanical Garden, um dos meus locais prediletos em NY

Um comentário:

  1. Oi amiga! Esse post tem tudo a ver com a fase atual da minha... Lindo! Nao me arrependo de nada pois com essa experiencia pude conhecer o Amor maternal. Sem contar que com a nossa perda o Marco e eu estamos em outra fase do nosso casamento... o sofrimento nos aproximou ainda mais. Claro que a tristeza e a saudade batem de repente e fico super pra baixo. Isso e outra coisa que o sofrimento esta me ensinando. A aceitar o apoio de todos a minha volta... E sinto o amor fluindo e me sinto parte disso tudo. Sou muito grata a Deus e ao meu filhinho que esta o ceu...

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