O que acho engraçado é que agora estamos descobrindo cientificamente que tocar faz diferença em nossas vidas, fisiológica e psicologicamente.
Há um dr. Bresler na clínica de dor da UCLA. Ele não dá mais receitas normais, mas dá uma receita que diz: "4 abraços por dia". As pessoas dizem que o homem está maluco. "ah, não", diz ele, "um abraço de manhã, um ao almoço, um à noite e um antes de dormir, e você vai ficar bom". O Dr. Harold Falk, psiquiatra veterano da fundação Meuninger, disse o seguinte "os abraços podem aliviar a depressão, permitindo que o sistema de imunização do organismo se sintonize. Os abraços dão vida nova aos organismos cansados e fazem você se sentir mais jovem e mais vibrante. No lar, os abraços podem fortalecer os relacionamentos e reduzir muito as tensões". Helen Colton, em seu livro Joy of Touching (Prazer de Tocar), disse que a hemoglobina no Sangue aumenta consideravelmente quando você é tocado, afagado e abraçado. A hemoglobina é a parte do sangue que leva o fornecimento vital do oxigênio ao coração e ao cérebro e diz que, se vocês quiserem ser sadios, devem se tocar, se amar, se segurar.
Uma das coisas mais tristes de nossa cultura é que frisamos o aspecto sexual de um relacionamento de uma maneira desproporcionada. Que pena, pois nessas coisas muitas vezes perdemos a ternura, o calor. O beijo que não é esperado, o agrado no ombro quando você está mesmo precisado disso - isso é o prazer "sensual".