domingo, 15 de agosto de 2010

Somos tão menos, um sem o outro

Há um local distante, chamado Chayah, no centro da Tailândia, perto da fronteira da Malásia. No meio de um vasto lençol de água há uma ilha e nela um mosteiro budista. Não há água lá e esta tem de ser levada do continente por barco e guardada numa grande cisterna. O meu mestre budista lá estava querendo explicar-me sobre o provincialismo e contou-me uma linda história. Disse ele: "Você trabalha muito o dia todo e volta louco para beber um pouco dessa água preciosa, que você sabe que não pode desperdiçar. Abre a cisterna, estende a mão com a sua conchinha, e vê uma formiga na cisterna. Você fica furioso! Exclama: ‘Que audácia, estar na minha cisterna, sob a minha árvore, na minha sombra, na minha ilha e com a minha água!’ E você esmaga a formiga. Ligado! Ou você pensa antes de esmagar e diz: ‘O dia está muito quente e este é o lugar mais fresco da ilha. Você não está estragando a minha água'. Você pega a água com a concha em volta da formiga e bebe. Desligado". E depois ele disse: "'Também há uma coisa chamada `não-ligado'. Sabe o que é isso? No minuto em que você abre a cisterna e vê a formiga, não pensa no bom, mau, certo ou errado. Imediatamente dá um pedacinho de açúcar à formiga". O amor! Temos de começar a reconhecer que você é a única pessoa que me pode dar o açúcar de que preciso, e eu sou a única pessoa que pode fazer o mesmo para você. Somos tão menos, um sem o outro.

do livro Vivendo, Amando & Aprendendo de Leo Buscaglia

Robson com Enzo no aniversário de 1 ano do Enzo
Eu, Biu e Lucas e ao fundo o Dedo de Deus, RJ

2 comentários:

  1. Os textos postados são de muito bom gosto... e foram de muita reflexão para mim. Espero que volte logo tb a escrever!!

    Te amo D++ amiga.

    Bjão, Erika.

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  2. Obrigada, também te amo, amiga Erika. Sou tão menos sem você!
    Beijos.

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