segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Nada resiste a não ser a mudança



'O homem deve ver que nada existe realmente, mas que tudo está sempre se tornando e mudando. Nada fica parado. Tudo está nascendo, crescendo e morrendo. No instante em que alguma coisa atinge o seu auge, começa a decair. A lei do ritmo está em funcionamento constante. Não existe a realidade. Não há uma qualidade duradoura, fixidez ou substancialidade em nada. Nada é permanente, a não ser a mudança. O homem deve ver todas as coisas evoluindo de outras e levando-o a outras coisas, uma ação ou reação constante, fluxo ou refluxo, e construindo ou demolindo, criação ou destruição, nascimento, crescimento e morte. Nada é real, e nada resiste a não ser a mudança.'


Para poder aceitar isso, temos que largar de mão a estática. Você tem que se perder para poder se encontrar. Tem que perder a cabeça para poder encontrar a cabeça.


do livro Vivendo, Amando & Aprendendo de Leo Buscaglia


Fotos tiradas no Spa Maria Bonita, onde fui para relaxar e desintoxicar

domingo, 15 de agosto de 2010

Somos tão menos, um sem o outro

Há um local distante, chamado Chayah, no centro da Tailândia, perto da fronteira da Malásia. No meio de um vasto lençol de água há uma ilha e nela um mosteiro budista. Não há água lá e esta tem de ser levada do continente por barco e guardada numa grande cisterna. O meu mestre budista lá estava querendo explicar-me sobre o provincialismo e contou-me uma linda história. Disse ele: "Você trabalha muito o dia todo e volta louco para beber um pouco dessa água preciosa, que você sabe que não pode desperdiçar. Abre a cisterna, estende a mão com a sua conchinha, e vê uma formiga na cisterna. Você fica furioso! Exclama: ‘Que audácia, estar na minha cisterna, sob a minha árvore, na minha sombra, na minha ilha e com a minha água!’ E você esmaga a formiga. Ligado! Ou você pensa antes de esmagar e diz: ‘O dia está muito quente e este é o lugar mais fresco da ilha. Você não está estragando a minha água'. Você pega a água com a concha em volta da formiga e bebe. Desligado". E depois ele disse: "'Também há uma coisa chamada `não-ligado'. Sabe o que é isso? No minuto em que você abre a cisterna e vê a formiga, não pensa no bom, mau, certo ou errado. Imediatamente dá um pedacinho de açúcar à formiga". O amor! Temos de começar a reconhecer que você é a única pessoa que me pode dar o açúcar de que preciso, e eu sou a única pessoa que pode fazer o mesmo para você. Somos tão menos, um sem o outro.

do livro Vivendo, Amando & Aprendendo de Leo Buscaglia

Robson com Enzo no aniversário de 1 ano do Enzo
Eu, Biu e Lucas e ao fundo o Dedo de Deus, RJ